A tensão entre emigrantes e sul-africanos está a aumentar em Katlehong, perto de Joanesburgo
Negócios de emigrantes foram ontem atacados, pilhados e destruídos por membros da comunidade local que acusam os estrangeiros de serem criminosos, traficantes e consumidores de drogas.
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Alguns emigrantes refugiaram-se na esquadra da policia local à procura de segurança.
As unidades policiais foram reforçadas para patrulharem a zona.
O presidente da comunidade moçambicana em Joanesburgo, António Tembe, reconhece que alguns dos seus compatriotas praticam actividades ilícitas.
Mais de 2.600 moçambicanos estão encarcerados em varias cadeias sul-africanas e mais de 160 cumprem penas de prisão perpétua por causa da gravidade dos crimes cometidos na África do Sul.
Moçambique e África do Sul não têm acordo de extradição de reclusos devido à diferença de sistemas judiciais sobretudo de molduras penais.
O sistema judicial moçambicano não estabelece pena de prisão perpetua.
Dois jovens moçambicanos foram condenados a 183 anos de prisão semana passada na província sul-africana do Noroeste por terem cometido vários crimes entre Novembro de 2002 e Abril de 2009.
Américo Mathe foi condenado a 158 anos e o seu companheiro Wilson Chirindza foi punido com 25 anos, totalizando 183 anos de prisão.
A embaixada de Moçambique na África do Sul, no entanto, não recebeu qualquer comunicação oficial.