O Governo de Moçambique vai concessionar vários aeroportos a privados.
Trata-se de uma medida que o Executivo tomou como forma de a empresa Aeroportos de Moçambique conseguir contornar a crise financeira e encontrar formas alternativas de geração de rendas.
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Numa tentativa para tornar os aeroportos mais competitivos, e, à semelhança do que acontece noutros pontos do mundo, o Governo tomou a decisão de abrir mão de alguns, optando por concessioná-los a privados, principalmente aqueles que estão localizados, sobretudo, em áreas de grande potencial turístico.
Inhambane, Ponta do Ouro, Bilene, Lumbo, Angoche e Mocimboa da Praia são alguns dos aeroportos da poderão ser concessionados, de acordo com o presidente do Conselho de Administração da Aeroportos de Moçambique.
Emanuel Chaves garante haver investidores nacionais e estrangeiros, interessados, muitos delesligados ao ramo turístico.
Chaves diz que as primeiras concessões começam a ser feitas este ano, o que será bom para a Aeroportos de Moçambiqu,e que tem dívidas e que está a fazer um esforço grande para pagá-las e saneá-las.
Uma dessas dívidas refere-se aos valores empregues para a construção, por exemplo, do Aeroporto Internacional de Nacala, na província nortenha de Nampula.
Nos últimos 5 anos, a empresa Aeroportos de Moçambique fez investimentos de aproximadamente 500 milhões de dólares americanos para melhorar e modernizar as infra-estruturas à escala nacional.
O desafio maior, neste momento, explica o PCA da empresa, é fazer crescer a Aeroportos de Moçambique a 2/3 por cento ao ano.
Em 2015, pelo menos dois milhões de passageiros movimentaram-se nos aeroportos moçambicanos.
A ambição da empresa é atingir, em 2020/2021, de 4 a 5 milhões de passageiros.