Um cidadão moçambicano foi assassinado na província sul-africana de Mpumalanga, na fronteira com Moçambique. Desconhece-se ainda o dia em que o crime foi cometido, mas o suspeito autor do homicídio já foi detido pela polícia.
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Segundo o jornal sul-africano The Citizen, partes do corpo de Alberto Muthombothi, de 63 anos de idade, foram descobertas embrulhadas em plásticos numa geleira no centro religioso de apoio à velhice chamado Yelha Ngilozi.
A reportagem indica que o malogrado era indigente e começou a viver no centro da terceira idade em Novembro último, as antes ele costumava chegar para pedir comida.
O suspeito autor do crime, um jovem de 20 anos de idade, chama-se Mandisa Favourite Mashaba, conhecido na zona como desempregado que sempre circulava com uma faca de cozinha.
O jornal revela ainda que a família de Muthombothi vive no distrito da Manhica, situado a cerca de 80 quilómetros a Nnorte da cidade de Maputo.
O consulado de Moçambique em Nelspruit desconhece o assunto, mas promete informar-se junto da Polícia local, que mantém sob custódia o suspeito autor do crime.
Num desenvolvimento separado, outro moçambicano foi morto pela esposa num bairro da cidade de Joanesburgo. Testemunhas dizem que Justino Rafael, da província de Inhambane, foi regado de combustível e depois queimado, tendo sido declarado morto no hospital.
A mulher, uma sul-africana, foi detida por algumas horas e depois foi posta em liberdade sob caução.
O embaixador moçambicano na África do Sul, Fernando Fazenda, está desgastado com a morosidade do sistema judicial sul-africano em lidar com crimes de sangue.
Ontem, mais de 60 cidadãos malawianos regressaram à casa zangados com o seu tratamento por sul-africanos.
Entretanto, o Governo sul-africano reitera que a operação fiela ou limpeza de criminosos e imigrantes ilegais vai prosseguir apesar de criticas das organizações de direitos humanos.
Entretanto, o Presidente Zuma distanciou-se das declarações do seu filho Edward contra imigrantes na África do Sul, dizendo que é maior de idade que deve responder pelas suas acções.
Zuma falava no Parlamento durante a sessão de perguntas e respostas aos deputados sul-africanos sobre vários assuntos, com destaque para a xenofobia.