Violência afecta circulação de pessoas e bens em Moçambique

Beira, Moçambique

Há um "corredor da morte" no centro do país.

Os ataques a viaturas no centro e norte de Moçambique, mais precisamente em alguns troços da Estrada Nacional N1, reduziram a circulação de pessoas e mercadorias na região.

A situação agrava-se e, para além da segurança das pessoas, agora começa a afectar a economia local e das famílias.

Vários transportadores e passageiros consideram arriscados enfrentar os troços Save-Muxúnguè e Nhamapadza-Caia, sujeito a escoltas obrigatórias do exército, classificando a principal estrada de Moçambique de um “corredor de morte”.

O medo toma conta dos passageiros que procuram enfrentar os dois troços, e só arriscam em situações de emergencia, uma situação que já se reflete nos transportadores pela baixa procura dos serviços.

As escoltas militares obrigatórias foram reactivadas há quase um mês nos dois troços da N1, após uma nova eclosão de ataques, atribuidos a homens armados da Renamo, que ameaça tomar o poder em seis provincias do centro e norte a partir deste mês.

Acompanhe a reportagem:

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