O Governo de Moçambique pretende recensear este ano 175 mil jovens no país para as Forças Armadas, mas também na diáspora, embora não tenha divulgado o universo a atingir.
A África do Sul acolhe a maior comunidade moçambicana no estrangeiro e a maior parte dos emigrantes é composta por jovens em idade militar.
Apesar dos apelos, como justifica Mário Langa, dizem desconhecer a chamada e revelam medo de irem para a tropa em tempos de tensão político-militar.
Os consulados esclarecem, entretanto, que os jovens emigrantes têm o direito de solicitar o adiamento por estarem fora do país, mas depois de fazerem o recenseamento militar.
Sem cartão de recenseamento militar, os jovens não podem obter nenhum documento para emprego nas instituições do Estado ou mesmo a carta de condução em Moçambique.
Os consulados dizem que a mobilização dos jovens emigrantes para o recenseamento militar na África do Sul é tarefa dos líderes das comunidades, mas alegam falta de informação, como disse António Pinto, um líder comunitário.
Entretanto, avisos estão colados nas vitrinas dos consulados.