WASHINGTON —
Com o quinquagésimo aniversário da Marcha sobre Washington para Postos de Trabalho e a Liberdade, muitos jovens ficaram a conhecer melhor o destacado dirigente dos direitos cívicos Martin Luther King Júnior.
Durante um enorme comício, ele proferiu o famoso discurso “I Have a Dream – Eu tenho um Sonho”, apelando ao fim da segregação racial.
O dirigente dos direitos cívicos Martin Luther King Júnior proferiu o seu apaixonado discurso no Monumento a Lincoln a 28 de Agosto de 1963.
“Eu tenho um sonho, que um dia os meus quatro filhos vivam num país onde não sejam julgados pela cor da pele mas, sim, pelo seu carácter.”
Nyla Banks de dez anos de idade, visita a exposição dos êxitos de King na Galeria Nacional em Washington. Escutou o discurso de King e ficou impressionada com a parte em que falou sobre o fim da segregação.
“Penso que o que fez foi importante por tentar ajudar os Afro-Americanos, foi algo que mudou o nosso mundo por que agora todos são simpáticos uns para com os outros e todos apertam as mãos.”
Jonathan Williams, de treze anos admira as manifestações não violentas de King contra a segregação racial.
“Esteve preso várias vezes, e estou certo que muitas pessoas teriam desistido, mas ele continuou com o seu plano.”
A mensagem foi compreendida por Yelinda Martinez de 14 anos.
“É fantástico. Fez tudo pacificamente, sem violência, penso ser uma grande inspiração.”
Esta atitude agrada à congressista Eleanor Holmes Norton, que foi um elemento activo do movimento dos direitos cívicos na década de sessenta.
“Os jovens devem aceitar isto. De outra forma não teríamos obtido muito se travássemos as mesmas batalhas e as pessoas sentem como sentimos em 1963.”
Martinez destaca, que sendo de origem hispânica, aprecia que King tenha tentado unir as pessoas. Mas pensa que a cor continua a ser problema.
“As pessoas continuam a olhar-se de maneira diferente, e por vezes olham para a cor da pessoa, e penso que isso devia mudar.”
William Bell, presidente da Câmara de Birmingham, Alabama, considera que o aniversário é uma oportunidade para olhar para o futuro.
“Olhando para os jovens que podem não compreender ou relacionar o movimento dos direitos cívicos mas que enfrentam diariamente desafios e obstáculos.”
Julia Link de 15 anos destaca a existência de estereótipos.
“Ainda existem piadas como os asiáticos não sabem guiar – é horrível – mas ainda é aceitável, o que considero estranho por que nos aceitamos todos.”
E embora persistam alguns problemas, muitos jovens referem que a sua geração tende a olhar para o relacionamento entre as raças de uma forma diferente.
“Tenho muitos amigos de raças diferentes e da mesma raça, e estamos juntos da mesma forma como as outras pessoas.”
Martin Luther King gostaria do ambiente.
Durante um enorme comício, ele proferiu o famoso discurso “I Have a Dream – Eu tenho um Sonho”, apelando ao fim da segregação racial.
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O dirigente dos direitos cívicos Martin Luther King Júnior proferiu o seu apaixonado discurso no Monumento a Lincoln a 28 de Agosto de 1963.
“Eu tenho um sonho, que um dia os meus quatro filhos vivam num país onde não sejam julgados pela cor da pele mas, sim, pelo seu carácter.”
Nyla Banks de dez anos de idade, visita a exposição dos êxitos de King na Galeria Nacional em Washington. Escutou o discurso de King e ficou impressionada com a parte em que falou sobre o fim da segregação.
“Penso que o que fez foi importante por tentar ajudar os Afro-Americanos, foi algo que mudou o nosso mundo por que agora todos são simpáticos uns para com os outros e todos apertam as mãos.”
Jonathan Williams, de treze anos admira as manifestações não violentas de King contra a segregação racial.
“Esteve preso várias vezes, e estou certo que muitas pessoas teriam desistido, mas ele continuou com o seu plano.”
A mensagem foi compreendida por Yelinda Martinez de 14 anos.
“É fantástico. Fez tudo pacificamente, sem violência, penso ser uma grande inspiração.”
Esta atitude agrada à congressista Eleanor Holmes Norton, que foi um elemento activo do movimento dos direitos cívicos na década de sessenta.
“Os jovens devem aceitar isto. De outra forma não teríamos obtido muito se travássemos as mesmas batalhas e as pessoas sentem como sentimos em 1963.”
Martinez destaca, que sendo de origem hispânica, aprecia que King tenha tentado unir as pessoas. Mas pensa que a cor continua a ser problema.
“As pessoas continuam a olhar-se de maneira diferente, e por vezes olham para a cor da pessoa, e penso que isso devia mudar.”
William Bell, presidente da Câmara de Birmingham, Alabama, considera que o aniversário é uma oportunidade para olhar para o futuro.
“Olhando para os jovens que podem não compreender ou relacionar o movimento dos direitos cívicos mas que enfrentam diariamente desafios e obstáculos.”
Julia Link de 15 anos destaca a existência de estereótipos.
“Ainda existem piadas como os asiáticos não sabem guiar – é horrível – mas ainda é aceitável, o que considero estranho por que nos aceitamos todos.”
E embora persistam alguns problemas, muitos jovens referem que a sua geração tende a olhar para o relacionamento entre as raças de uma forma diferente.
“Tenho muitos amigos de raças diferentes e da mesma raça, e estamos juntos da mesma forma como as outras pessoas.”
Martin Luther King gostaria do ambiente.