Em mais um sinal do agravemento das tensões entre a Ucrânia e Rússia a companhia aérea holandesa KLM anunciou a suspensão de vôos para a Ucrânia e a companhia alemã Lufthansa disse estar a estudar hispótese de fazer o mesmo.
Isto ao mesmo tempo que diversos países anunciaram a mudança do seu pessoal diplomático para uma cidade perto da fronteira com a Polónia e disseram aos seus cidadãos para abandonarem rápidamente o país devido à possibilidade de uma invasão russa a qualquer momento.
O chanceller alemao Olaf Scholz disse hoje que vai informar o presidente russo Vladimir Putin que a Rúsia ira´ fazer face a consequências severas se atacar a Ucrânia.
Scholz desloca-se segunda-feira à capital ucraniana e na terça feira deverá visitar Moscovo em mais uma iniciativa diplomática para tentar evitar uma invasão russa da Ucrânia algo que Moscovo nega ter intensão de fazer apesar de ter concentado mais de 100.000 homens e sofisticado material miliar na fronteira
Até agora todas as iniciativas de mediação não produziram quaisque resultados, com a Rússia a exigir que a Ucrânia não seja admitida na NATO e que esta organização não tenha uma presença militar nos países do leste da Europa.
No sábado o presidente dos Estados Unidos Joe Biden manteve uma conversa telefónica de pouco mais de uma hora com Putin que segundo um porta-voz do Kremlin não produziu quisquer resultados.
Yuri Ushakov disse que Biden tinha repetido propostas para lidar com as preocupações de segurança da Rússia “mas infelizmente estas considerações não abordam a questão central que são os elementos chave das iniciativas russas”.
Ushakov disse que os dois dirigentes tinham concordado “em continuar contactos a todos os níveis”, acrescentando que alegações de que uma invasão russa poderá acontecer esta semana são prova de que “a histeria atingiu o seu máximo”.
Uma destacada entidade oficial americana disse que “não houve mudanças nas dinâmicas fundamentais” da crise.
O secretário de estado americano Antony Blinken manteve também ontem uma conversa telefónica com ministro dos Negócios Estrangeiros Sergei Lavrov.
Os Estados Unidos anunciaram entretanto que pessoal diplomático ainda na Ucrânia irá mudar-se para Lviv na parte ocidental do pais perto da fronteira com a Polónia.
A Austrália e Canadá anunciaram a mesma medida.
A Grã Bretanha, Alemanha e Holanda disseram aos seus cidadãos paa abandonarem a Ucrânia o mais rápidamente possível.