Ministro são-tomense considera "gravíssimas e caluniosas" acusações de jornalista e pede pedido de desculpas

Aerton do Rosário, ministro do Turismo e Cultura, São Tome e Príncipe

Ministro do Turismo e Cultura Aerton do Rosário diz que não estava acompanhado nem do motorista nem do segurança e que não houve qualquer incidente citado pelo jornalista

O ministro são-tomense do Turismo e Cultura, Aerton do Rosário, garante que o seu segurança não esteve envolvido no caso em que o jornalista Josimar Afonso disse que o seu material de trabalho confiscado por um grupo de seguranças de membros do Governo durante a Gala da Cultura no passado dia 7.

Num comunicado distribuído no domingo, 15, à imprensa Aerton do Rosário assegura que esteve na Gala da Cultura sem motorista e sem segurança e que, em momento algum, se apercebeu do conflito ou tentativa de agressão ao Jornalista Josimar Afonso.

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“O ministro do Turismo e Cultura esteve presente da Gala, acompanhado da sua esposa, e sem a presença do seu segurança e motorista”, lê-se no comunicado.

O governante considera de “gravíssimas e caluniosas” as acusações contra o seu segurança e insurgiu-se também contra o então presidente do Sindicato dos Jornalistas, Hélder Bexigas, que condenou o acto alegadamente praticado por seguranças do primeiro-ministro e do ministro do Turismo e Cultura.

Aerton do Rosário exige ao jornalista Josimar Afonso e ao Presidente do Sindicado a difusão da sua versão dos factos e um pedido de desculpa pública ao seu segurança nos mesmos meios de comunicação social que transmitiram a denúncia do caso, sob pena de responsabilidade judicial.

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Jornalista Josimar Afonso acusa seguranças do PM de confiscar seus equipamentos e impedi-lo de trabalhar

“Torna-se imprescindível por parte destes a reposição da verdade nos mesmos meios de comunicação social, sob pena de responsabilidade judicial”, lê-se.

Até agora o Gabinete do Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, não reagiu à denúncia de Josimar Afonso.

O Secretário de Estado da Comunicação Social, Adelino Lucas, disse à VOA na passada terça-feira, 10, que precisava recolher mais elementos, antes de se pronunciar sobre o caso, mas também ainda não o fez.