O ministro do Interior, Ângelo Veiga Tavares, reiterou recentemente que a criminalidade em Luanda está controlada e disse não existirem motivos para classificar a situação de segurança pública no país como alarmante.
Para falar sobre o assunto, ouvimos o sub comissário Mateus André, o deputado da UNITA Joaquim Nafoia e o jurista Monteiro Kawewe.
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As autoridades angolanas continuam a minimizar os efeitos da criminalidade na capital do pais, onde osúltimos dias foram marcados com vários casos, que reflectem o clima de insegurança, principalmente no periodo da noite.
A onda de raptos e de assassinatos têm vindo a enlutar várias famílias angolanas, um pouco por todo o país, e o caso mais recente foi a morte
cruel de dois cidadãos, sendo que uma das vítimas foi a apresentadora
da Televisão Pública de Angola, encontrada morta nos arredores de
Luanda.
Ainda assim a Polícia Nacional (PN) garante que tem a situação controlada, não admitindo incapacidade e falta de meios operacionais para prevenir e reprimir a criminalidade violenta que não escolhe as suas vítimas.
No encontro promovido na última semana entre o governo da província de Luanda e o ministro do Interior, os participantes em representação
da sociedade civil apontaram várias preocupações, desde a deficiente
iluminação pública, a ausência da presença policial nos arredores de
Luanda, a pouca fiscalização e o controlo da imigração ilegal, como
factores que contribuem para a onda de criminalidade.
O ministro do Interior defendeu mais investimento no policiamento de proximidade, principalmente no período da noite, para garantir a segurança da população e dar resposta às constantes reclamações dos cidadãos sobre assaltos na via pública e residências.
O ministro do Interior atirou-se contra as igrejas e denunciou que muitos crimes violentos que têm ocorrido em Angola, principalmente contra senhoras, são cometidos por cidadãos estrangeiros.