A dois meses do congresso da Frente Nacional de Libertação de Angola(FNLA) não se sabe ainda se Lucas Ngonda e Ngola Kabango vão se candidatar à chefia do partido, ignorando apelos de militantes para se afastarem de modo a permitir a a reunficação do partido.
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31 de Dezembro é o prazo limite para a formalização das candidaturas à presidência da FNLA e a grande incógnita continua a ser se os lideres das duas alas do partido, Lucas Ngonda e Ngola Kabango, vão ou não candidatar-se ao cadeirão máximo do partido.
No último fórum dos militantes muitos apelaram para que os dois dirigentes se afastem da liderança para bem da reconciliação do partido. Lucas Ngonda foi reconhecido por um tribunal como o líder da FNLA, mas isso é contestado por Ngola Kabango.
Contudo Fernando Pedro Gomes, um dos “mais velhos” do histórico partido, pensa que tanto Ngonda como Kabango na qualidade de militantes são livres de se candidatarem ou não.
"Penso que como militantes eles é que sabem, mas a última palavra será sempre dos militantes do partido", disse.
"Os preparativos para este conclave estão em marcha e esperamos que até finais de Dezembro todo processo seja concluído”, acrescentou.
O congresso para reunificar a família FNLA está marcado para a segunda quinzena de Janeiro e até ao momento ainda não se conhece nenhum candidato à liderança.