O embaixador da União Europeia em Moçambique diz que o mercado europeu está aberto à livre circulação de produtos moçambicanos sem quotas nem pagamento de direitos aduaneiros.
O objectivo, segundo António Sanchez Gaspar, é alavancar o empresariado, mas um economista considera isso um desiderato difícil de alcançar, dada a queda do peso da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) moçambicano.
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"Convidamos o empresariado moçambicano a aproveitar esta oportunidade de exportar para o mercado europeu com essas facilidades todas, mas observando os procedimentos de qualidade fitossanitária e certificação internacional", afirmou Sanchez Gaspar.
Para a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, "esta é uma oportunidade que as empresas moçambicanas não devem perder, para colocarem os seus produtos no mercado europeu, observando os procedimentos e oferecendo produtos de qualidade".
Contudo, o economista Constantino Marrengula, não sabe até que ponto a economia moçambicana está preparada para este desafio, porque olhando, por exemplo, para aquilo que é a estrutura do PIB, nota-se uma tendência de queda do peso da indústria.
Referiu que neste momento, é mais fácil importar da China ou de qualquer outro país asiático do que produzir no país.