Melania Trump diz que era da brutalidade contra mulheres acabou

Melania Trump com vencedoras do prémio "mulheres valentes" de 2017

Primeira-dama presidiu cerimónia dos prémios Mulheres Valentes, entre elas duas africanas

A primeira-dama dos Estados Unidos afirmou nesta quarta-feira, 29, que a "era da brutalidade contra as mulheres e as crianças acabou" e advertiu que o seu país estará a "monitorar" aquelas nações que não façam o suficiente para proteger os direitos das mulheres.

Melania Trump fez esta declaração na cerimónia de entrega dos prémios "Mulheres Valentes", do Departamento de Estado americano, uma iniciativa promovida para reconhecer o trabalho de 13 mulheres de diferentes países.

"Todas estas mulheres heroinas têm extraordinárias histórias de poder, conseguiram mais do que podemos imaginar. As vidas delas nos lembram que o espírito humano não tem limites. Estas mulheres no palco lutaram por seus direitos e pelos direitos de outros", declarou a primeira-dama.

Na ocasião, Melania pediu ao público que se pusesse no lugar das mulheres premiadas e se perguntasse se teria "a força interior" para rebelar-se contra a censura, o terrorismo, os abusos às crianças ou a violência de género.

"A força das premiadas e de outros desencadeará uma luta contra a brutalidade global. Juntos, com a comunidade internacional, os Estados Unidos devem enviar a mensagem que estão monitorando", disse.

"Juntos, devemos declarar que a era de permitir a brutalidade contra as mulheres e as crianças terminou, devemos afirmar que o momento de empoderar as mulheres de todo o mundo já chegou", acrescentou Melania num discurso de pouco menos de 10 minutos.

Entre as premiadas estiveram Malebogo Molefhe, activista dos direitos humanos do Botswana, e Aichatou Ousmane Issaka, sub-directora para o Trabalho Social do Hospital Militar de Niamey, no Niger.

Este é o 11º ano em que o Departamento de Estado promove a cerimónia "Mulheres Valentes", uma iniciativa que serviu para reconhecer o trabalho de mais de 100 mulheres de 60 países.