Em Moçambique, as opiniões divergem quanto aos incentivos que o governo dá aos megaprojectos, havendo uns que os consideram excessivos e outros que entendem que os mesmos visam criar uma economia real.
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O economista Nuno Castel Branco, acérrimo crítico da governação em Moçambique, disse, recentemente, que os megaprojectos beneficiam de excessivos incentivos, o que faz com que, entre outros factores, as receitas fiscais cubram apenas cerca de 65 porcento do Orçamento de Estado.
Ragendra de Sousa discorda, também economista, discorda. Para ele, a função de redistribuição do Estado tem que ter em mente que o fundamental é ter produção material e não é o imposto por imposto, dando como exemplo, a companhia brasileira Vale, com investimentos na província central de Tete.
Entretanto, outros economistas dizem que os megaprojectos não geram os níveis de emprego, nem as ligações necessárias com o resto da economia, para poder dinamizar essa economia como um todo.
O outro problema é que a economia também não retém a riqueza que gera, porque os produtos são exportados em bruto e não permite o desenvolvimento das pequenas e médias empresas ligadas à agricultura, turismo e pesca,s que criam mais postos de trabalho do que os megaprojectos.