Milhares de professores e técnicos de saúde saíram às ruas de Bissau nesta terça-feira, 27, para exigir a revogação dos despachos do Governo que os demitiu da função pública.
A decisão do Executivo foi tomada a 5 de Setembro, quando não só suspendeu a entrada de novos funcionários públicos, como emitiu dois despachos, dando sem efeito o recrutamento de professores, médicos e enfermeiros admitidos na função pública em 2021.
Inconformados com esta medida, os profissionais da saúde e da educação abriram uma frente comum, através de um pacto assinado este mês para exigir do Governo a revogação dos citados despachos.
Ióió João Correia, porta-voz da Frente Social, constituída pelos Sindicatos dos Professores e dos Técnicos de Saúde, disse aos jornalistas que a mensagem passou e agora vão“esperar as diligências do Governo” em resposta às suas exigências.
A marcha, entretanto, antecipa a greve dos professores e dos técnicos de saúde agendada par acontecer de 10 a 14 de Outubro.
Ióió João Correia avisa que a eventual desconvocação da paralisação, “vai depender da dinâmica da própria negociação, da diligência do Governo e daquilo que os sindicatos consideram prioridade e essenciais para os trabalhadores.
O Governo ainda não se pronunciou.
Em causa a demissão de professores, médicos, enfermeiros e técnicos de saúde e a suspensão de admissões na Educação e Saúde
Bissau —