O Ministério da Saúde em Angola (Minsa) registou nas últimas semanas dois casos de infecção pelo vírus do zika e o país passou a estar sob vigilância epidemiológica.
A presença da doença em Angola alerta principalmente para as suas consequências em mulheres grávidas, em virtude de os bebés puderem nascer com uma anomalia congénita do cérebro das crianças, conhecida por microcefalia.
O zika pode não revelar sintomas, mas geralmente provoca febre ligeira, dores musculares, articulares e cansaço.
O médico Xavier Jaime alerta para o facto de os bebés que nascerem com o vírus não conseguirem desenvolver o intelecto.
Uma das medidas preventivas “é evitar a acumulação do lixo, onde o mosquito se desenvolve”.
Jaime diz estar preocupado com a doença e espera que não se alastre no país, porque tende mais a atingir a camada pobre.
O Minsa disse ter intensificado as medidas de vigilância epidemiológica activa em todo território nacional e aconselha a população, em geral, mas sobretudo as mulheres grávidas e em idade de procriação, a redobrar os esforços de protecção individual contra os mosquitos transmissores da doença.