A medicina “natural” deve ser regulamentada, disse o nutricionista e director de uma clínica em Luanda José Nguepe.
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Em Angola são várias as pessoas nas zonas rurais ou urbanas, que optam pela medicina tradicional ou natural.
Isto sem contar com aqueles que Mas há também aqueles que têm preferência pelos curandeiros, ou os chamados kimbandeiros.
Os que enveredam pela medicina natural alegam que o seu organismo está de tal modo “intoxicado” com medicamentos químicos que sentem “mal estar e sintomas estranhos”.
A medicina natural aposta na capacidade intrínseca do corpo para se curar. Naturopatas utilizam recursos naturais como ervas e alimentos em vez de medicamentos sintéticos e cirurgias.
Os angolanos são propensos a contraírem doenças do fígado, malária, doenças diarreicas, infertilidade, diabetes, hipertensão, entre outras. A medicina natura procura dar respostas.
José NGuepe é fitoterapeuta e nutricionista, como médico é o director da clínica Videira NGuepe.
Ele sugere ao governo angolano “ a criação de centros de atendimento de medicina natural em paralelo com as de medicina convencional”.
Muitos angolanos não utilizam na dieta alimentar, legumes e frutas.
“Pelo contrário, a maior parte das pessoas opta por carnes vermelhas importadas e em quantidades exageradas, o que, posteriormente, traz consequências nefastas para o organismo”, disse o também nutricionista.
Perante o número considerável de terapeutas naturais ou tradicionais, José NGuepe defende a criação de uma legislação para a regulamentação do exercício da actividade dos médicos naturais.
Várias patologias que a medicina científica não consegue resolver, são tratadas com medicamentos naturais, na referida clínica, como são os casos da hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, cancro da próstata, miomas, esterilidade, impotência sexual, dores reumáticas, tifo e tantas outras.