Milhares de utentes dos hospitais públicos em Moçambique continuam a sofrer o impacto da falta de medicamentos essenciais na rede pública.
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Nos momentos do pico, na rede pública falta de tudo um pouco. Do antibiótico ao paracetamol.
Vezes sem conta, os doentes recebem receitas e a indicação de procurar os medicamentos em farmácias privadas, onde o custo deixa muitos cidadãos à beira de ataques de nervos.
A ministra da Saúde, Nazira Abdula, atribuiu a recorrente escassez aos roubos e desvios, protagonizados por redes do crime organizado.
Sem indicar as quantidades perdidas, ela admite que a situação é grave.
Para travar a situação, os ministérios da saúde e do interior vão estabelecer um protocolo de cooperação, através do qual, os medicamentos passarão a ser escoltados por brigadas policiais.
Deste modo, o governo espera travar os roubos e a crise de medicamentos nos hospitais.