O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) reagiu ao ataque de que foi alvo na quinta-feira, 4, o seu membro e vice-presidente da Mesa da Assembleia Autárquica de Alto Molócuè, na província da Zambézia, André Manuel Txetema.
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Para José Domingos, secretário-geral da terceira força política do país, suspeita que a agressão deve-se a "perseguição política".
A suspeita surge pelo facto de André Txetema, único membro eleito pelo MDM para a Assembleia Autárquica da vila do Alto Molócuè, ser quem desempata as decisões tomadas por aquele órgão, no qual a Renamo e a Frelimo têm o mesmo número de representantes.
Txetema foi agredido em casa por indivíduos desconhecidos que também tentaram electrocutá-lo.
Neste momento, segundo confirmou o partido, encontra-se a receber cuidados intensivos nos Hospital Central de Nampula.
O secretário geral do MDM disse ainda esperar que os órgãos da justiça possam esclarecer este caso, ao contrário do que tem acontecido.
Domingos lamenta o caso e diz que "coloca em causa a liberdade política e democrática no país".
Em ano eleitoral, aquele líder político defende a necessidade da polícia funcionar para todos os mocambicanos.