Matemática eleitoral favorece Hillary Clinton

A uma semana das eleições americanas, Donald Trump tem um caminho mais difícil à Casa Branca.

A recente decisão do FBI de reabrir investigações aos emails de Hillary Clinton está a causar uma queda no apoio à candidata do Partido Democrata às eleições do próximo dia 8.

Mas a matemática do Colégio Eleitoral continua a favorecer Hillary Clinton e a indicar uma via extremamente difícil para Trump vencer as eleições.

Os presidentes e vice-presidente são eleitos pelos 538 membros do Colégio Eleitoral.

Cada estado tem um número de representantes no colégio igual ao número que possuem na Camara dos Representantes e para se ser eleito um candidato precisa de garantir 270 votos.

Caso Clinton vencer os 18 Estados e o Distrito de Columbia (a capital) que todos os candidatos democratas têm vencido desde 1992, Clinton garante 242 votos eleitorais e se, além disso, vencer por exemplo a Florida (um dos Estados ainda incertos) com os seus 29 delegados, ela será eleita Presidente.

Trump tem neste momento assegurados (de acordo com as sondagens em diferentes Estados) 180 votos, o que dificulta a sua marcha à Casa Branca.

Mesmo com vitórias na Florida (29 votos), Ohio (18), Arizona (11) e Utah (6) ficaria aquém dos 270 votos requeridos.

Entretanto, Pensilvânia (20), Carolina do Norte (15) e Virgínia (13) são os Estados que poderão decidir as eleições.

Neste momento, as sondagens indicam uma vantagem clara de Hillary Clinton na Pensilvânia e Virgínia e vai à frente na Carolina do Norte, com de 2,2%, mas dentro da margem de erro.

A sete dias das eleições, o caminho para a Casa Branca é ainda muito mais difícil para Trump do que para Clinton.