O activista José Marcos Mavungo equipara a governação da província angolana de Cabinda a uma máfia, com as riquezas nas mãos de uma minoria, enquanto a população enfrenta altos níveis de pobreza.
Recentemente inocentado pelo Tribunal Supremo, Mavungo esteve nesta quinta-feira, 21, a falar da situação dos direitos humanos entre 2012 e 2016 naquela província, em Benguela, em mais uma iniciativa da OMUNGA.
Formado em Filosofia, Economia e Administração, Mavungo considera que o processo de paz e as políticas públicas são o móbil para o que chama de sucessivos casos de violação dos direitos humanos.
Cabinda é, na sua óptica, um exemplo inequívoco do paradoxo da abundância.
Condenado pelo Tribunal de Cabinda a seis anos de prisão por incitação à rebelião e à violência, o activista diz que as forças de segurança continuam a não dar tréguas a cidadãos indefesos.
Há um mês, numa entrevista à Televisão Pública de Angola, a governadora de Cabinda, Aldina da Lomba Katembo, falava de uma situação política e militar bastante saudável, propícia para execução de projectos de desenvolvimento.
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