O Tribunal Judicial da Província de Maputo condenou nesta sexta-feira, Amad António Mabunda, a 24 anos de prisão por ter sido o autor dos disparos que tiraram a vida do procurador Marcelino Vilanculos, em Abril de 2016.
O Ministério Público disse que o móbil do crime visava obstruir as investigações sobre raptos, conduzidas por Marcelino Vilanculo, em que um dos implicados era José Ali Coutinho, autor moral do assassinato.
A notícia avançada pelos jornais Folha de Maputo e Notícias não refere ao paradeiro ou qualquer referência do tribunal em relação a Coutinho.
Em processo separado, ainda segundo as mesmas fontes, o juiz Samuel Artur, da 5ª secção criminal do mesmo tribunal absolveu Edith D`Campta da Câmara Cylindo por insuficiência de provas do seu envolvimento na morte do procurador.
A arguida era acusada de ter facultado informações sobre o paradeiro do procurador, momentos antes da sua morte.
O tribunal fixou uma indemnização, no valor de 28 milhões de meticais a família da vítima, por danos psicológicos a ser paga por Amad António Mabunda.
A acusação do Ministério Público (MP) concluiu que o móbil do crime visava obstruir as investigações sobre raptos, conduzidas por Marcelino Vilanculo, na qual um dos implicados era José Ali Coutinho, autor moral do assassinato.
O procurador Marcelino Vilanculo foi assassinado a 11 de Abril de 2016, e tinha a seu cargo a investigação sobre casos de raptos que abalavam as cidades de Maputo e Matola.