O aumento de casos de rapto, em Moçambique, provoca a fuga de empresários, denunciou recentemente a Confederação Económica de Moçambique (CTA).
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Entre 2018 e 2021 foram registados, no país, 30 casos de rapto de empresários ou seus familiares, grande parte de origem asiática. Só no mês de Fevereiro corrente, Maputo registou dois casos, o que levou a comunidade empresarial a lançar um grito de socorro.
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Pedro Baltazar, presidente do pelouro de segurança na CTA disse que vários homens de negócios têm abandonado o país receando as redes de raptores.
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A Confederação, disse o seu vice-presidente, Zuneid Calumia, lamenta a falta de proactividade no seio do Ministério do Interior, que coordena a polícia.
Esta queixa surge numa altura em que o Presidente da República, Filipe Nyusi, sugeriu que os comandantes que não conseguem combater os raptos devem colocar os lugares lugar à disposição.
O Serviço de Investigação Criminal, que várias vezes faz promessas de investigação, apresentou, nesta semana, três supostos raptores e uma casa na zona nobre de Maputo, que estaria a ser preparada para albergar mais uma vítima.
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