Mais de um milhão de pessoas dependem da água fornecida pelos privados nas cidades de Maputo e Matola.
Em Moçambique, pelo menos cem mil pessoas estão em risco de ficarem sem água canalizada nas suas casas nos bairros periféricos das cidades de Maputo e Matola, devido a um conflito entre o governo e os fornecedores privados do precioso líquido.
São mais de um milhão de pessoas que dependem de água fornecida pelos privados nas cidades de Maputo e Matola.
Os privados estão a fazer um jogo considerado muito perigoso de chantagem ao governo que está a fazer expansão das infra-estruturas de fornecimento de água à população que era abastecida pelo sector privado.
Os privados filiados na Associação dos Fornecedores de Água de Moçambique, AFORAMO, ameaçam fechar torneiras, alegando que o governo está a tirar-lhes o negócio e exigem indemnizações.
Alguns membros da Associação já fecharam as torneiras, deixando a população sem água.
O Governo activou entretanto um plano de contingência para mitigar a crise e apelou ao bom senso dos privados.
O assunto é considerado muito sensível, neste momento em que o país se prepara para as eleições municipais.
O acesso à água tem sido um cavalo de batalha nas eleições locais em Moçambique, onde cerca de metade da população estimada em 23 milhões de pessoas não têm acesso ao precioso líquido.
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Os privados estão a fazer um jogo considerado muito perigoso de chantagem ao governo que está a fazer expansão das infra-estruturas de fornecimento de água à população que era abastecida pelo sector privado.
Os privados filiados na Associação dos Fornecedores de Água de Moçambique, AFORAMO, ameaçam fechar torneiras, alegando que o governo está a tirar-lhes o negócio e exigem indemnizações.
Alguns membros da Associação já fecharam as torneiras, deixando a população sem água.
O Governo activou entretanto um plano de contingência para mitigar a crise e apelou ao bom senso dos privados.
O assunto é considerado muito sensível, neste momento em que o país se prepara para as eleições municipais.
O acesso à água tem sido um cavalo de batalha nas eleições locais em Moçambique, onde cerca de metade da população estimada em 23 milhões de pessoas não têm acesso ao precioso líquido.