A deslocação do presidente são-tomense pode colocar em causa as relações com Taiwan, o principal parceiro do país.
Há 17 anos que as autoridades de São Tomé e Príncipe estabeleceram relações diplomáticas com Taipé tendo reconhecido Taiwan como Estado soberano, o que obrigou ao rompimento das relações com a China Continental.
Em 2011, com o regresso de Manuel Pinto da Costa ao poder, abriram-se novas espectativas no relacionamento entre São Tomé e Príncipe e a China Popular.
Em Setembro 2013, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Natália Umbelina, acompanhada pelo assessor diplomático do Presidente da República Paulo Jorge, liderou uma delegação são-tomense que visitou Pequim. Dias depois dessa visita foi inaugurada em São Tomé e Príncipe, na antiga embaixada da Republica Popular da China, uma representação de ligação comercial entre os dois países.
O interesse de Pinto da Costa no reatamento das relações com Pequim deixou Taiwan desconfiado e o Governo são-tomense viu-se obrigado a deslocar-se a Taipé para demonstrar que a aproximação ao rival não afecta a cooperação diplomática com a ilha formosa, e que a par do incremento das relações comerciais com a China Popular, as autoridades são-tomenses privilegiam as relações diplomáticas mantidas com Taiwan desde 1997.
Na sequência deste expediente, o Presidente de Taiwan visitou São Tomé e Príncipe em Janeiro de 2014 a convite do seu homólogo, Manuel Pinto da Costa. Cinco meses depois de chefe de Estado taiwanês ter visitado São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa decide viajar para a Ásia, mas não para visitar Taiwan, mas sim, a República Popular da China.
A cidade chinesa de Shangai é o principal palco da visita privada e “secreta” do presidente.
Alguns analistas políticos consideram que a deslocação de Pinto da Costa à China Continental só pode ser de grande interesse para o Estado são-tomense, tendo em conta o choque que vai provocar nas relações de cooperação com Taiwan, o principal parceiro do país.
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Em 2011, com o regresso de Manuel Pinto da Costa ao poder, abriram-se novas espectativas no relacionamento entre São Tomé e Príncipe e a China Popular.
Em Setembro 2013, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Natália Umbelina, acompanhada pelo assessor diplomático do Presidente da República Paulo Jorge, liderou uma delegação são-tomense que visitou Pequim. Dias depois dessa visita foi inaugurada em São Tomé e Príncipe, na antiga embaixada da Republica Popular da China, uma representação de ligação comercial entre os dois países.
O interesse de Pinto da Costa no reatamento das relações com Pequim deixou Taiwan desconfiado e o Governo são-tomense viu-se obrigado a deslocar-se a Taipé para demonstrar que a aproximação ao rival não afecta a cooperação diplomática com a ilha formosa, e que a par do incremento das relações comerciais com a China Popular, as autoridades são-tomenses privilegiam as relações diplomáticas mantidas com Taiwan desde 1997.
Na sequência deste expediente, o Presidente de Taiwan visitou São Tomé e Príncipe em Janeiro de 2014 a convite do seu homólogo, Manuel Pinto da Costa. Cinco meses depois de chefe de Estado taiwanês ter visitado São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa decide viajar para a Ásia, mas não para visitar Taiwan, mas sim, a República Popular da China.
A cidade chinesa de Shangai é o principal palco da visita privada e “secreta” do presidente.
Alguns analistas políticos consideram que a deslocação de Pinto da Costa à China Continental só pode ser de grande interesse para o Estado são-tomense, tendo em conta o choque que vai provocar nas relações de cooperação com Taiwan, o principal parceiro do país.