Uma série de manifestações estão previstas para marcar o primeiro aniversário da detenção dos activistas condenados por rebelião, tentativa de golpe de Estado e associação de malfeitores, que aconteceu a 20 de Junho de 2015.
A iniciativa é da Central Angola comm o apoio de várias organizações nacionais e internacionais, entre elas a Amnistia Internacional.
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No domingo, 19, estão marcadas manifestações em Luanda, no campo da Igreja de São Domingos, a partir das 15 horas, e no Lobito, na rotunda da Zona Alta da Lixeira, às 18 horas.
Já na segunda-feira, 20, há quatro concentrações previstas às 12 horas em Luanda.
Também na segunda-feira, há manifestações em Lisboa e Bruxelas e na terça-feira, será a vez de Pretória, e Paris receberam cerimónias semelhantes.
Emiliano Catombela, membro da organização e que também chegou a participar no curso em que os activistas foram presos, diz estar tudo preparado.
O activista afirma que as manifestações visam pressionar as autoridades a libertarem os 17 jovens condenados por crime de rebelião, tentativa de golpe de Estado e associação de malfeitores.
“Um ano de prisão é muito para nós e estas manifestações são mesmo para pressionar a soltura deles”, disse.
Esperança Domingos, esposa de Domingos da Cruz, activista condenado a 8 anos e 3 meses de prisão, afirma haver esperança de que eles serão colocados em liberdade.
“Infelizmente o sistema que vivemos é uma ditadura”, lamentou Esperança.
No entanto, os advogados desconhecem até ao momento o paradeiro do processo de habeas corpus dirigido ao Tribunal Supremo, mas entregue no Tribunal Provincial de Luanda.
O juiz-presidente do Tribunal Supremo Manuel Aragão garantiu que o processo não está nessa instância, para estranheza dos advogados que pretendem descobrir onde está o pedido de habeas corpus.