Condição de saúde do antigo presidente continua "crítica", e o país parece abraçar-se a esperança que o legado de Madiba, se respeitado, poderá garantir a coesão nacional
Já lá vão dois meses que o venerado líder sul-africano Nelson Mandela se encontra internado num hospital de Pretória em condição crítica.
A presidência sul-africana publicou poucas informações sobre o seu estado de saúde, e os líderes religiosos estão a pedir a nação inteira para rezarem a favor da recuperação do antigo presidente de 95 e anos.
Nelson Mandela tinha dito uma vez que “tudo sempre parece impossível, até a sua conclusão.”A vida do antigo presidente sul-africano é exemplo disso mesmo. Ele tem cumprido uma série de coisas a partida vistas como impossível: sofrer uma severa sentença de 27 anos de prisão, derrubar o então poderoso regime de apartheid, e unir um país dividido através da sua filosofia de reconciliação.
Isso tudo parece impossível, assim como, os dois meses que Mandela tem passado num hospital de Pretória depois do seu internamento com uma infecção pulmonar recorrente. O gabinete da presidência sul-africana tem sido a única fonte sobre o seu estado de saúde, e tem informado que o venerado líder continua numa situação “crítica” mas “estável.”
A cada dia que passa são cada vez mais escassas as informações sobre o internamento hospitalar de Mandela, ao mesmo tempo que a sua estada vai se demorando. Até esta Quinta-feira, o antigo presidente sul-africano conta 62 dias de internamento, o presidente Jacob Zuma recentemente evitou em evocar o seu nome, durante uma ocasião em que o mesmo foi galardoado pela sua coragem.
E perante a ausência de notícias, os sul-africanos parecem abraçar-se a esperança. Cartas postais com votos de uma boa recuperação e sinais de desordem dão um novo aspecto a entrada privada e bem vigiada do hospital onde se encontra Mandela. Grupos de crianças em idade escolar são levados para ai regularmente para lhe cantarem canções.
Os líderes religiosos pareceram querer capitalizar-se desta esperança quando no início desta semana foram visitar o hospital e rezar em conjunto com a família do paciente Mandela.
O Bispo Jo Seoka presidente do Conselho das Igrejas Sul-africanas disse na Quarta-feira que Mandela estava consciente, mas adiantou que os líderes religiosos não o puderem ver durante a visita, e nem a sua família lhes informou para quando o enfermo estará em condições de regressar a casa.
“Agora, Deus está a usar Madiba na sua longa doença, para nos apresentar um novo desafio de se unir em torno dos valores que que ele representa, e deve ser esta a agenda para a nossa nação, em nossas casas, comunidades, escolas, instituições e órgãos do Estado.”
O partido de Nelson Mandela, o Congresso Nacional Africano (ANC) no poder tem vindo a organizar sessões de vigília e de orações por todo o país. Uma porta-voz do ANC chegou a afirmar que dois meses eram demais para o internamento de quem quer que seja, mas disse por outro lado que estavam encorajados pelas notícias que vão sendo dadas pela presidência da república sul-africana.
A presidência sul-africana publicou poucas informações sobre o seu estado de saúde, e os líderes religiosos estão a pedir a nação inteira para rezarem a favor da recuperação do antigo presidente de 95 e anos.
Nelson Mandela tinha dito uma vez que “tudo sempre parece impossível, até a sua conclusão.”A vida do antigo presidente sul-africano é exemplo disso mesmo. Ele tem cumprido uma série de coisas a partida vistas como impossível: sofrer uma severa sentença de 27 anos de prisão, derrubar o então poderoso regime de apartheid, e unir um país dividido através da sua filosofia de reconciliação.
Isso tudo parece impossível, assim como, os dois meses que Mandela tem passado num hospital de Pretória depois do seu internamento com uma infecção pulmonar recorrente. O gabinete da presidência sul-africana tem sido a única fonte sobre o seu estado de saúde, e tem informado que o venerado líder continua numa situação “crítica” mas “estável.”
A cada dia que passa são cada vez mais escassas as informações sobre o internamento hospitalar de Mandela, ao mesmo tempo que a sua estada vai se demorando. Até esta Quinta-feira, o antigo presidente sul-africano conta 62 dias de internamento, o presidente Jacob Zuma recentemente evitou em evocar o seu nome, durante uma ocasião em que o mesmo foi galardoado pela sua coragem.
E perante a ausência de notícias, os sul-africanos parecem abraçar-se a esperança. Cartas postais com votos de uma boa recuperação e sinais de desordem dão um novo aspecto a entrada privada e bem vigiada do hospital onde se encontra Mandela. Grupos de crianças em idade escolar são levados para ai regularmente para lhe cantarem canções.
Os líderes religiosos pareceram querer capitalizar-se desta esperança quando no início desta semana foram visitar o hospital e rezar em conjunto com a família do paciente Mandela.
O Bispo Jo Seoka presidente do Conselho das Igrejas Sul-africanas disse na Quarta-feira que Mandela estava consciente, mas adiantou que os líderes religiosos não o puderem ver durante a visita, e nem a sua família lhes informou para quando o enfermo estará em condições de regressar a casa.
“Agora, Deus está a usar Madiba na sua longa doença, para nos apresentar um novo desafio de se unir em torno dos valores que que ele representa, e deve ser esta a agenda para a nossa nação, em nossas casas, comunidades, escolas, instituições e órgãos do Estado.”
O partido de Nelson Mandela, o Congresso Nacional Africano (ANC) no poder tem vindo a organizar sessões de vigília e de orações por todo o país. Uma porta-voz do ANC chegou a afirmar que dois meses eram demais para o internamento de quem quer que seja, mas disse por outro lado que estavam encorajados pelas notícias que vão sendo dadas pela presidência da república sul-africana.