Malanje reforça fronteiras para impedir a entrada do ébola

Hospital Geral de Malanje

Fronteira com a Lunda Norte preocupa devido à grande presença de congoleses

Os membros da Comissão Provincial de Protecção Civil e Bombeiros de Malanje reuniram-se esta Quarta-feira, 27, em Malanje e reforçaram as medidas preventivas contra a epidemia hemorrágica do ébola que assola alguns países africanos.

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Malanje discute Ébola e precauções - 2:25

O redobrar da segurança nos aeroportos e postos fronteiriços, o aumento das campanhas de sensibilização e mobilização da população e o estado de prontidão das instituições intervenientes constam das medidas tomadas de imediato.

O coordenador da Comissão Provincial de Protecção Civil e Bombeiros Norberto Fernandes dos Santos defende a criação de mecanismo para evitar a propagação da doença por meio dos seres humanos ou animais.

Já foi feito algum trabalho com a imprensa, mas não é a mesma coisa como as pessoas falarem com as populações”, disse o responsável, alertando que “a Lunda-Norte é uma porta de entrada de pessoas da RDC, então, temos de ver se prestamos uma maior atenção na entrada ou então podemos fazer de outra forma” disse Santos.

A República Democrático do Congo, que tem uma fronteira fluvial com Malanje de 149 quilómetros.

A Polícia Nacional é outra instituição chamada a garantir o controlo de pessoas suspeita de ébola a partir das fronteiras aéreas e terrestres, de acordo com o comandante da corporação comissário António José Bernardo.

As barreiras serão montadas no aeroporto de Malanje, nas localidades de Kikuto, Muheto, Mundondo, Tembo-A-Luma, Mangando, Marimba, Kinguengue, Massango, Cateco-Cangola (Calandula), Kizenga, Nhague-Ya-Pepe e aeroporto de Capanda (Cacuso), Milando, Kunda-Dia-Base, Xandel, Quela, Kitapa (Kambundi-Katembo), Sautar (Quirima), Dombo-Wa-zanga (Luquembo) e a ponte sobre o rio Kwanza em Cangandala.

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