Vinte e quatro professores nomeados e empossados em 2011 para cargos de chefes de secretaria de escolas do Ensino Primário e I ciclo do ensino secundário da província de Malanje pelo então governador, Boaventura Cardoso, alegam não auferir os subsídios a que têm direito desde então.
A denúncia foi feita por um grupo de 101 directores, subdirectores pedagógicos e administrativos e chefes de secretaria de estabelecimentos de ensino não superior.
A VOA soube junto da PGR em Malanjeque cinco mandatários dos chefes de secretaria entregaram uma carta para intervenção daquele órgão.
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O representante dos 24 funcionários do Gabinete Provincial de Educação Joaquim Junjo disse terem recorrido às autoridades governamentais, do MPLA, e do órgão de apoios as parlamentares locais mas sem sucesso.
“Sentimos estamos a viver uma situação de orfandade patronal porque não existe boa vontade, e nem sequer, os dirigentes se preocupam em resolver essa situação”, lamentou.
Sem o pagamento da dívida não quantificada em 5 anos, o governador Norberto Fernandes dos Santos revogou em Março de 2016 o despacho de nomeação do seu antecessor, considerando haver “irregularidades de carácter administrativo” e que os mesmos não reunirem os requisitos legais para o exercício dos cargos para os quais foram nomeados.
Contactado, o Governo provincial disse através de uma fonte autorizada sem gravar entrevista ser a Procuradoria-Geral da República (PGR) a responder pela reclamação dos chefes de secretaria de escolas da província.
A VOA soube junto da PGR em Malanje que cinco mandatários dos chefes de secretaria entregaram uma carta para intervenção daquele órgão.
O Governo de Malanje ainda não respondeu à notificação da PRG.