O sistema de Educação em Malanje perdeu 1.502 professores desde 2012,uma realidade que vai ainda afectar o ano lectivo 2016.
Apesar de haver mais 29 mil vagas do ensino primário ao II ciclo do ensino secundário geral e técnico profissional, o Governo não abre concursos públicos para novos professores.
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“Desde desde 2012, a província não admite nenhum novo professor, vamos ter algumas dificuldades no presente ano para dar resposta ao crescimento da população estudante”, confirmou o director provincial da Educação, Ciência e Tecnologia Gabriel Alexandre Boaventura.
Alguns professores neste ano lectivo “terão de trabalhar em ambos os períodos, independentemente do que está orientado”, garantiu.
Para aquele responsável, "os professores têm estado a ser preparados para fazerem um esforço adicional, devido à crise económica e financeira que o país e o mundo enfrentam".
Por outro lado, o secretário provincial Sindicato Nacional de Professores Graça Manuel reconhece o défice de quadros e pede ao Governo a admissão de novos docentes.
Em Angola, os filiados não auferem os salários de acordo com as respectivas aptidões académicas ou tempo de serviço.
“A nossa perspectiva não é mudança de categorias ou promoções, seria viável se fosse aprovado o Estatuto da Carreira Docente que está em discussão", defende Manuel.