Os estudantes finalistas das escolas Eiffel em Angola vão habilitar-se a 20 bolsas de estudo para o ingresso a universidades angolanas ou no estrangeiro.
Diamantino Vandesco, responsável do sector de desenvolvimento sustentável daquela companhia petrolífera francesa Total E&P Angola, disse que a oferta visa diversificar a formação dos quadros nacionais, tais como técnicos de agricultura, electricistas, mecânicos, enfermeiros, médicos, engenheiros petrolíferos e técnicos em petroquímica.
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“Nós começamos a apadrinhar(em 2008) este projecto em parceria com o Ministério da Educação e em Novembro deste ano, na Feira Educa Angola, assinamos mais um protocolo de cooperação com o Ministério da Educação e com a Missão Laica Francesa para mais três anos de financiamento deste projecto", informou Vandesco.
Mas a novidade continua a ser a atribuição de 20 bolsas de estudo anualmente em universidades dentro e fora do país.
As escolas da Eiffel funcionam nas províncias de Malanje, Bengo, Cunene (Ondjiva) e Kwanza-Norte (Ndalatando), mas em Malanje elas foram abertas em Abril de 2009, tendo formado cerca de 100 técnicos.
O director-geral da Escola Eiffel Yannik Clément disse que os formandos possuem competências para o ingresso em qualquer universidade do mundo.
“A sua formação permite desenvolver um rigor de trabalho que será a chave dos seus futuros êxitos”, justificou.
Os novos finalistas estão optimistas quanto às projecções para o futuro e no desenvolvimento de Angola do futuro.
Cláudio Gomes, um dos formados, confirmou estar preparado para ingressar em qualquer universidade do país ou do estrangeiro, de acordo com a especificidade da formação concluída.
Por sua vez, o director provincial da Educação, Ciência e Tecnologia de Malanje Gabriel Alexandre Boaventura reconheceu as qualidades dos alunos formados na Eiffel, justificadas pelas medalhas conquistadas nos concursos académicos realizados no país e no estrangeiro.