A aquicultura com a tilápia ou cacusso é uma actividade rentável com valor acrescido para a produção e melhoria da dieta alimentar das famílias dos produtores e do consumidor final.
Entretanto, os produtores enfrentam muitos problemas.
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Em Malanje, cerca de 10 aquicultores organizados em cooperativas estão distribuídos pela capital (Malanje), e nos municípios de Cahombo, Calandula e Cacuso.
A ausência de financiamentos por parte do Ministério das Pescas condiciona a actividade da maioria dos sócios das cooperativas de aquicultura.
O antigo combatente Manuel Camulça, depois de tanto esperar pelo dinheiro do Estado ,decidiu gastar cerca de 1.250 mil kwanzas.
Para a eficácia do projecto são necessários cinco milhões de dólares para o estudo de viabilidades e para a sua implementação 10 milhões de dólares.
“Segundo a informação passada pelo Ministério dos Pescas, alegaram que haviam de financiar as pessoas, então, nós demos inicio, para mais tarde caso chegassem os fornecedores prosseguiríamos”, disse, justificando que “ao final ao cabo ficou em águas de bacalhau e em letra morta, e, estou a fazer assim da minha forma”.
“A ração é a base fundamental para o desenvolvimento da piscicultura, os primeiros alevins que meti aqui fui comprando a ração no mercado informal e esgotou-se”, reduzindo as probabilidades de crescimento e comercialização do peixe.
O director-geral do centro Pedro Canga disse que é missão da instituição, adstrita à Direcção da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas de Malanje, o cultivo da espécie, redistribuição e acompanhamento das actividades das famílias aquicultoras.
O centro de Produção de Alevins de Kamibafu em Malanje que pretende estender a acção para os demais municípios da região, incluindo Luquembo e Quirima, aguarda por uma produção de 80 mil alevins.