O Hospital Materno-Infantil de Malanje, com uma capacidade de 250 camas, precisa de mais duas dezenas de médicos e cerca de uma centena de técnicos de saúde para minimizar a demanda de pacientes.A preocupação foi expressa pela directora-geral da instituição Laurinda Vidal Quipungo durante um debate radiofónico na emissora oficial local.
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Dez na maternidade e 10 na pediatria numa primeira fase, mas precisaria de mais 50 ténicos para cada área”, confirmou.
A responsável reconheceu que os serviços de ultrassonografia, mamografia e electro-cardiograma nunca funcionaram desde a sua instalação em 2011, um ano antes da sua inauguração pelo ministro da Saúde, José Van-Dúnem.
“Neste momento do jeito que foram instalados, não funcionaram, mas já veio uma equipa que averiguou o sistema que é chinês”, disse.
A unidade realiza uma média diária de 30 partos, dos quais 15 em adolescentes e geralmente por cesarianas.
O atendimento no Hospital Materno-Infantil poderá ser mais célere e humanizado quando as unidades de cuidados primários da periferia da cidade funcionarem em pleno e com as condições exigidas.
Em funcionamento estão as áreas de consulta externa, pediatria, pré-natal, ginecologia-obstetrícia, consulta de alto-risco obstétrico, bancos de urgência, pós-parto, neonatologia, sala de parto pós-operatório, puerpério normal e patológico, bloco operatório, esterilização, PAV, internamentos na pediatria e na maternidade, laboratório e farmácia interna.
Refira-se que a farmácia externa quase nunca tem remédios para os pacientes em consulta externa.