Apesar das dificuldades orçamentais que se avizinham o governador da província de Malanje, Norberto Fernandes dos Santos, prometeu que vai aplicar de forma eficaz os recursos a serem disponibilizados, de forma a manter as expectativas relativamente à erradicação da fome e da pobreza.
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Prevê-se que os orçamentos provinciais venham a sofrer reduções devido à quebra de rendimentos do Estado angolano causada pela queda do preço do petróleo nos mercados mundiais.
O governador de Malanje disse que o seu governo vai realizar uma conferência internacional de promoção de investimentos e ainda a primeira edição da Expo-Malanje.
“Estes eventos visam promover as enormes potencialidades económicas da nossa província e a captação de investimentos de qualidade em vários domínios, com realce a agricultura, agro-indústria, o turismo, a actividade mineira e os serviços”, justificou.
O Plano de Desenvolvimento da Província de Malanje para o período 2013/2017 será um dos instrumentos que o governo local apresentará aos possíveis investidores que se deslocarão aquela capital.
Ao nível da região, quatro projectos agro-industriais de subordinação central devem alavancar a economia angolana com reflexos na melhoria do bem-estar das populações locais.
O governador mencionou “a fazenda agropecuária do Lutau em Kiwaba-Nzoji, cujo objectivo é de criação de caprinos para corte em grande escala, a criação de aves poedeiras para a produção de ovos, e a produção de mandioca e sua transformação já em curso, a Biocom que está em fase experimental de produção de energia eléctrica, de etanol e de açúcar com cerca de sete mil toneladas já produzidas”.
O chefe do executivo anunciou a existência na sua área de jurisdição da “fazenda Companhia Agro-alimentar de Malanje que produz mandioca e transforma em fuba e farinha comercializados através do Programa de Aquisição de Produtos agropecuário (PAPAGRO), além dos 10.000 hectares da fazenda Pedras Negras (gestão da Gesterra) que produz milho, soja e feijão.
No ano agrícola presente um projecto de parceria público-privado entre o governo local e um operador privado vai permitir a preparação de cerca de 900 hectares de terras.