A União de Activistas das 18 Províncias (UA18P) vai pretende realizar a 6 de Junho, pela terceira vez, uma manifestação pública em Malanje para exigir melhores condições de atendimento nos hospitais da região e a favor dos moto-taxistas.
Sampaio Quimbamba Muanga, conhecido por Vunda Yeto, um dos integrantes de direcção da União, precisou que estão garantidas as condições essenciais para a marcha com ponto de partida no mini-mercado Shoprite.
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“Estamos a encontrar muito apoio no seio da sociedade malanjina, eu acho que não teremos problemas para realizarmos esta manifestação”, disse, justificando haver “apoio moral e físico por descontentamento pela actuação da polícia no que concerne aos moto-taxistas e a má assistência médica nos hospitais”.
A aludida manifestação convocada para o mês da criança, de acordo com o director provincial da Comunicação Social Manuel de Carvalho propõe-se a atingir fins pessoais e não da maioria da população da circunscrição.
Carvalho, em conferência de imprensa, veio à tona justificar o interesse da União de Activistas das 18 Províncias numa carta entregue ao governo da região a 12 deste mês.
“Um montante avaliado em 1.500 mil dólares, três viaturas de marca Lander Cruiser, cargos de direcção e chefia no aparelho governativo e sete residência”, afirmou, admitindo que “uma vez satisfeitas as exigências mais haveria manifestações”.
António Caquienze Duck disse que Manuel de Carvalho fez um outro pacote de exigências ao Governo de Norberto Fernandes dos Santos.
“Que também fez uma exigência, em particular ao Governo da província, para que lhe fosse cedido um tractor, uma carinha Canter, dois geradores de 7,5 KVA e duas motobombas”, acusou.
Contra a intenção dos activistas, o responsável da Comunicação Social garantiu que os efectivos da Polícia Nacional estarão em estado de alerta para manter a ordem, disciplina e a fraternidade no seio das populações.
Os activistas António Caquienze Duck, Sampaio Quimbamba Muanga (Vunda Yeto), Samuel Manuel José, Edmar Félix Francisco, José Mendonça Muhongo, João Alberto Joaquim Canda, Maneco Celestino Costa e Estêvão Buca foram detidos em Março último nesta cidade quando se preparavam para marchar por algumas artérias exigindo a reposição do 4 de Janeiro como feriado nacional.