A malária já matou este ano só na província de Malanje mais de 400 pessoas levando o vice-Governador Provincial para o Sector Político, Económico e Social, Domingos Manuel Eduardo a descrever a doença como um assunto de segurança nacional.
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Falando num workshop sobre a doença na capital provincial, Eduardo sublinhou que a malária “continua a ser uma doença endémica no país e a principal causa de morte e de internamentos em todos os hospitais”.
“De Janeiro a Setembro do corrente ano foram registados em toda a província 511.189 casos que resultaram na morte de 405 pessoas”, lamentou.
O encontro teve como objectivo estudar aspectos ligados com o ciclo da malária, a estratégia e combate à endemia e definir vias para a criação de condições técnicas e logísticas para o projecto.
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Segundo o governante milhares de kwanzas foram gastos para o tratamento de pacientes, mas os óbitos continuam a crescer.
Em 2020 e 2021 a província de Malanje registou surtos epidémicos da malária, que continua a ser o inimigo número 1 e apesar dos investimentos e outras acções para o combate da endemia o seu impacto prevalece negativo.
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“Alguma coisa tem estado a falhar, e a questão que se levanta porque é que a malária continua a ser uma dor de cabeça na nossa sociedade, no nosso país?”, interrogou o vice governador que sublinhou que outras províncias do país Cuanza Norte, Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico, são também grandemente afectadas pela doença.