Os professores de nacionalidade cubana que leccionam na Escola Superior Politécnica de Malanje anunciaram nesta segunda-feira, 17, ter ordens da empresa Antex para regressarem ao seu país
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Nos encontros de despedida com os estudantes do período pós-laboral, os professores deram a entender que a crise económica e financeira que assola Angola atingiu o grupo que lecciona no ensino superior na região.
Sem gravar entrevistas, alguns docentes admitiram que, apesar de ser previsível o quadro económico mundial com a queda do preço do barril do petróleo, o caso angolano é lamentável.
Com 16 professores cubanos a Escola Superior Politécnica de Malanje ficará apenas com sete, o que não vai afectar consideravelmente o curso do ano académico 2015, disse o seu director-geral, Francisco Jacucha.
“Estamos também a fazer um reajuste na instituição das disciplinas que estes professores têm estado a leccionar, pensamos que não teremos problemas nenhuns até terminar o ano”, disse, esclarecendo que “o curso de turismo contínua em pé, ficarão quatro docentes que vão aguentar o curso na especialização, saem alguns mas outros permanecem”.
Segundo Jacucha, a saída dos profesores não constitui um problema sério para a instituição, "mas vai criar alguns transtornos que a área académica está a precaver, como os reajustes nos horários".