Em Sofala, mais de 350 postos de recenseamento ainda não iniciaram o registo de eleitores, por se localizarem em zonas ainda sem corrente eléctrica.
A rede de distribuição foi destruída pelo ciclone Idai.
O recenseamento foi adiado por 15 dias, para permitir a reconstrução das zonas afectadas pelo ciclone, e arrancar em simultâneo em todo o país.
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No entanto, várias brigadas estão paralisadas por falta de energia e outras ainda não chegaram aos locais ainda inundados por causa da intransitabilidade das vias.
Jorge Donguene, director provincial do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, disse que o órgão recebeu 100 kits de novos computadores (Mobile ID) com as respectivas batérias,“para atender aos postos de recenseamento que não possuem corrente eléctrica”.
Um outro lote de 126 kits de baterias e carregadores poderá chegar a Beira ainda esta semana “para atender os distritos com máquinas que estão a condicionar o processo eleitoral”, disse Donguene.
Outros sete postos de recenseamento, na Beira, Nhamatanda e Marromeu ainda não tinham sido montados até esta quinta-feira, por dificuldades de acesso.
Para este processo foram criados 425 postos de recenseamento, que vão funcionar com 384 brigadas em toda a província de Sofala.
O órgão, continuou Jorge Donguene, está a estudar mecanismos para movimentar alguns postos para atender os eleitores atingidos pelo ciclone Idai e ainda em centros de abrigo.
O recenseamento eleitoral vai actualizar dados das autarquias da Beira, Gorongosa, Nhamatanda, Dondo e Marromeu, que tiveram eleições municipais em 2018. Será feito recenseamento de raiz em Muanza, Machanga, Cheringoma, Caia, Búzi, Chibabava, Maringue e Chemba.