Líder islâmico classifica de "excessos policiais" a detenção de fiéis na Lunda Norte

David Já desmente que mesquitas tenham sido destruídas

O secretário-geral da Comunidade Islâmica em Angola (COIA), David Alberto Já, criticou a acção dos agentes da polícia na detenção de nove fiéis na sexta-feira, 1, no Dundo, na província da Lunda Norte.

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O Tribunal da Lunda Norte, no entanto, absolveu na quarta-feira, 6, sete cidadãos da Guiné-Conacri e dois da Mauritânia, estrangeiros acusados de desacato às autoridades por falta de provas.

O juiz considerou que a polícia não conseguiu provar nenhumas das acusações.

David Alberto Já disse à VOA que actos do género “não devem voltar a acontecer no país a bem da imagem e respeito pela Constituição angolana que consagra a liberdade de culto”.

"Foram excessos policiais", sublinhou aquele líder religioso, garantindo, por outro lado, que nenhuma mesquista foi destruída em Angola, "como se especula nas redes sociais".