Antigos combatentes pela independência das antigas colónias portuguesas concordaram que o golpe militar de 25 de Abril de 1974 em Portugal foi um produto da derrota iminente do exército português em África.
No dia em que se assinalam 40 anos da chamada Revolução dos Cravos, 25 de Abril de 1974, a VOA ouviu antigos combatentes e historiados que apresentaram a sua visão da efeméride.
O combatente da FNLA e historiador Ngola Kabango afirma que a situação em Angola motivou os militares portugueses a organizarem o golpe.
O também combatente pela liberdade da pátria pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAICG), antigo ministro da Educação e Embaixador Carlos Reis é peremptório ao afirmar que a luta pela independência nas então colónias portuguesas em África é que levou ao 25 de Abril.
Reis diz que não é por acaso que o líder do movimento, General António Spínola, sai da Guiné-Bissau, cuja situação militar e política de então levou os capitães a avançar com o golpe.
Em Moçambique, os antigos combatentes José Moiane e Mariano Matsine e o historiador Alexandrino José dizem que a independência do país iria acontecer, mas o golpe de Abril agilizou o processo.
Na Guiné-Bissau, a antiga combatente Carmen Pereira lembrou que o seu país tinha declarado a sua independência e que por isso o 25 de Abril não lhe disse nada.
Em São Tomé e Príncipe onde o movimento de libertação MLSTP fazia apenas uma luta diplomática e política, o historiador Carlos do Espírito Santo "Béné" é de opinião que o 25 de Abril antecipou a independência do país.
O combatente da FNLA e historiador Ngola Kabango afirma que a situação em Angola motivou os militares portugueses a organizarem o golpe.
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O também combatente pela liberdade da pátria pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAICG), antigo ministro da Educação e Embaixador Carlos Reis é peremptório ao afirmar que a luta pela independência nas então colónias portuguesas em África é que levou ao 25 de Abril.
Reis diz que não é por acaso que o líder do movimento, General António Spínola, sai da Guiné-Bissau, cuja situação militar e política de então levou os capitães a avançar com o golpe.
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Em Moçambique, os antigos combatentes José Moiane e Mariano Matsine e o historiador Alexandrino José dizem que a independência do país iria acontecer, mas o golpe de Abril agilizou o processo.
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Na Guiné-Bissau, a antiga combatente Carmen Pereira lembrou que o seu país tinha declarado a sua independência e que por isso o 25 de Abril não lhe disse nada.
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