O escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana apresenta hoje em, Maputo, o livro “A velha casa de madeira e zinco”, mais de 50 anos depois da publicação do seu clássico “Nós matamos o cão tinhoso”.
A imprensa moçambicana reporta que Honwana disse que o seu novo livro junta textos inéditos e outros já publicados sobre temas culturais e políticos, em forma de crónicas, depoimentos e testemunhos.
O título, disse o autor, deriva do facto de os textos revelaram comportamentos de moradores de casas de madeira e zinco.
A Agência de Informação de Moçambique cita Honwana a afirmar que “são coisas tomadas a partir da perspectiva de pessoas que viveram em casas de madeira e zinco, mas acontece que as casas de madeira e zinco neste momento já estão velhas”.
Ele acrescentou que “quando a gente vai passear pela cidade vemos que as casas de madeira e zinco estão velhas e então, estou trazendo coisas que estão tão velhas como essas casas”.
Mas Honwana disse que alterou alguns textos para enquadrá-los no actual contexto social e literário.
Antigo jornalista e funcionário sénior reformado das Nações Unidas, Luís Bernardo Honwana dirige a Fundação para a Conservação da Biodiversidade.
Entre outras funções, Honwana foi Secretário de Estado da Cultura.