O Ministério das Relações Exteriores de Angola revela estar a trabalhar para proteger os seus cidadãos na Ucrânia, sem, no entanto, indicar as modalidades e números.
Num comunicado divulgado nesta quarta-feira, 2, diz ter em execução o Plano de Contingência de Evacuação que visa “assegurar a devida protecção consular dos cidadãos angolanos que se encontram retidos nas áreas de conflito na Ucrânia”.
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Nesse sentido, o Ministério garante estar a trabalhar “em estreita ligação com as representações diplomáticas da República de Angola na Federação Russa, Polónia, Sérvia e Hungria”.
"O Ministério das Relações Exteriores reitera que, apesar da complexidade da presente situação, apela a todos os compatriotas a melhor colaboração com as instituições angolanas acreditadas nestes países, e informa que continua a trabalhar em coordenação com outros departamentos ministeriais", conclui o comunicado sem indicar o número de angolanos residentes da Ucrânia nem quantos conseguiram sair e quantos preferem ficar.
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O Jornal de Angola noticiou na terça-feira, 1, que 44 angolanos tinham saído do país em direcção a Polónia, de um total de 168 que se encontravam na fronteira, de acordo com informações do líder da comunidade angolana na Ucrânia, Manuel de Assunção.
No sábado, 26, o Ministério pediu à Federação Russa e à Ucrânia que observem um cessar-fogo e defendeu que “as partes devem primar pela resolução pacífica do conflito”.
Veja Também Invasão da Ucrânia: No sexto dia bombardeamentos continuam e partes aceitam negociar"A República de Angola acompanha com preocupação os novos desenvolvimentos do conflito que opõe a Federação Russa e a Ucrânia", acrescentou o comunicado do Ministério que sugere às partes o diálogo político como caminho a seguir, em respeito do Direito Internacional e como consagrado na Carta das Nações Unidas.