<!--IMAGE-- Luanda, 19 Dez 2010 - Continua o silêncio das autoridades relativamente o incidente desta quinta-feira envolvendo o sub-Comissário da polícia Joaquim Ribeiro.
O mutismo estende-se à imprensa quer privada como pública. Algumas das conhecidas rádios locais não se referiram ao facto apesar das fontes ter posto ao corrente do que se estava a passar.Uns e outros não tiveram autorização dos respectivos superiores hierárquicos, conforme apuramos.
Apesar de ter feito deslocar as forças policiais para o local da ocorrência onde acabariam por se deparar com os meios abandonados pelos supostos atacantes, o que incluí a própria viatura na qual se faziam transportar, nenhum esclarecimento oficial foi prestado até agora.
Tudo que podemos apurar é que o próprio ministro do interior Sebastião Martins e demais entidades afectas a presidência da República nomeadamente o ministro de Estado Carlos Feijó terão sido postos ao corrente, instantes depois do sucedido ataque.
Um elemento comum de actuação dos protagonistas tem haver com o dia escolhido, habitualmente de véspera de fim de semana, à sexta-feira senão, à quinta.
Lembro que foi no dia 2 de Julho de 2004, uma sexta-feira, que foi assassinado o académico e político Mfulupinga Landu Victor.
Instado a comentar sobre este silêncio, William Tonet admitiu estarem a acontecer lutas intestinas no seio da corporação.
Desde que foi suspenso Joaquim Ribeiro e família vivem sob um ambiente de incerteza. Na semana passada, homens armados penetraram na sua propriedade no Kicuxi arredores Luanda, levando consigo dois computadores.
Nesta quinta-feira foi a vez do atentado da Samba área de residência, quando o ex-comandante pretendia sair em direcção a casa do filho, sita no bairro Benfica.
Apesar de ter feito deslocar as forças policiais para o local da ocorrência nenhum esclarecimento oficial foi prestado até agora