A recente cimeira sobre os Grandes Lagos, em Luanda, exigiu a retirada imediata e incondicional de todos os grupos armados que actuam no leste da República Democrática do Congo, com realce para o M-23, mas analistas dizem que a ausência de Paul Kagame é negativa.
Veja Também SG da ONU diz ser "hora de parar a violência" no leste da RDC
Os líderes africanos que participaram neste encontro, que também contou com a participação das Nações Unidas, voltaram a manifestar preocupação pela prevalecente situação de insegurança e humanitária na República Democrática do Congo, como resultado das ações levadas a cabo por todos os grupos armados que atuam na região.
Entretanto, esta cimeira voltou a ficar marcada pela negativa, devido à ausência do líder do Ruanda, Paul Kagame, acusado de patrocinar a instabilidade na região dos grandes lagos, apesar de vários desmentidos sobre o assunto.
Your browser doesn’t support HTML5
Os observadores que acompanharam a agenda desta cimeira, concluíram que a ausência de Paul Kagame, traduz a falta de vontade política para contribuir para a pacificação dos grandes lagos e deixa, mais uma vez a mensagem de que a estabilidade da República Democrática do Congo vai continuar na incerteza, principalmente por causa da exclusão dos principais protagonistas do conflito no leste.
Este encontro inter-regional, contou com a presença de mais de cinco lideres africanos, que apelaram à criação de corredores humanitários, no sentido de facilitar a assistência às vítimas deste conflito, segundo o comunicado final.
Para falar sobre o assunto, ouvimos os especialistas, João Gonçalves, Osvaldo Mboko e Nkimkinamo Tussamba.
Acompanhe:
Your browser doesn’t support HTML5