A Bienal de Luanda-Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz vai proporcionar maior cooperação e parceria entre os vários países presentes no evento que arrancou nesta quarta-feira, 18, sobretudo em matéria de responsabilidade social, nas diversas áreas carentes do país, considerou João Lourenço na abertura do evento.
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Com o lema “Construir e preservar a paz: um movimento de vários actores”, a Bienal, organizada, por Angola, Unesco e União Africana, visa a implementação de um plano de acção a favor de uma cultura de paz no continente africano.
No acto de abertura a directora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, disse que com esta iniciativa os países podem construir um ideal de paz desejado por todos, “para uma cultura de paz com engajamento de nossa parte”.
Na sua intervenção, João Lourenço considerou importante o envolvimento dos meios de comunicação social e da redes sociais para que se promova a cultura da paz em todo mundo.
“Os meios de comunicação tradicional e digitais têm também um papel de grande importância na difusão e valorização das nossas realizações e a juventude deve aproveitar estes meios para o reforço da cultura da país e da não violência”, sublinhou.
A Bienal de Luanda contempla quatro eixos, com o Fórum de Ideias e o Fórum da Juventude a constituírem dois think tanks sobre o futuro de África que visam a disseminação de boas práticas e soluções para a prevenção de crises e resolução e mitigação de conflitos.
De igual modo, está previsto o Festival de Culturas em que os países participantes demonstram a sua diversidade de expressões culturais.
Educação, ciência, cultura ao serviço da cultura de paz em África, prevenção de conflitos e o papel da mídia na promoção da paz são os principais assuntos em debate.
Membros de governos, activistas da sociedade civil, empresários artistas, cientistas e representantes de organizações internacionais marcam presença no evento, que, durante os cinco dias, terá diferentes plataformas de debate e reflexão sobre o futuro da África.
A agenda da Bienal de Luanda-Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz incluiu um festival de culturas, a decorrer no Museu de História Militar, os fóruns da mulher, da juventude, de ideias e de parceiros, que vão concentrar os participantes no Memorial Drº António Agostinho Neto.