A Procuradoria da República ordenou a soltura de 10 membros do auto-intitulado Movimento Independentista de Cabinda (MIC), em Angola, detidos por crime de rebelião há cinco meses sob o Termo de Identidade e Residência.
O presidente do MIC disse à VOA que a decisão foi tomada por “alegadas ordens superiores” nesta quinta-feira, 4.
Maurício Gimbi acrescentou que eles “vão aguardar serenamente o desfecho do processo”.
Aquele activista disse que o período de detenção “serviu para reflexão e amadurecimento das convicções” e acrescentou que o MIC vai continuar a “privilegiar o diálogo para a solução do problema de Cabinda”.
Dezenas de activistas foram presos a 1 de Fevereiro, horas antes de o MIC dar início a uma marcha para marcar mais um aniversário do Tratado de Simulambuco, que colocou aquele território sob o protectorado de Portugal.
Nas semanas seguintes, mais activistas e seus familiares foram detidos e começaram a ser libertados depois de algum tempo.