Liberdade de imprensa, de partidos políticos e eleições são princípios mínimos de democracia, diz embaixador americano em Angola

Embaixador dos EUA

Diplomata respondia assim aos apelos da oposição angolana a uma maior intervenção americana na questão de direitos humanos

O embaixador de americano em Angola, Tulinabo Mushingi assegurou, nesta quinta-feira,6, em Luanda , que o seu governo apoia a aplicação dos princípios “democráticos básicos mínimos” em Angola mas não pode ditar regras sobre como o governo “deve fazer isso”.

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Embaixador dos EUA fala sobre preocupações da oposição angolana

O diplomata americano fez estas declarações à Voz da América durante uma conferência imprensa naquilo que pode ser entendido como a resposta na aplicação da liberdade de expressão e de manifestação e na implementação das autarquias.

“Cada país deve decidir qual o caminho deve seguir dentro dos princípios básicos mínimos onde nós concordamos como a liberdade de imprensa, a liberdade de ter partidos políticos, a organização de eleições no país”, afirmou o embaixador americano.

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À pergunta sobre a suposta imposição de 100 anos de ocupação de terras como condição para os empresários americano investirem no sector agrícola , Tulinabo Mushingi, também defendeu que os investimentos do seu país em Angola deverão estar assentes em “acordos bilaterais que satisfaçam as duas partes”.

“É uma parceria e não um lado a ditar regras ao outros lado. Se estivermos de acordo vamos assinar mas não são os Estados Unidos a impor esta parceria”, assegurou.

Durante a conferência de imprensa, o embaixador americano fez um resumo do recente encontro entre os presidente, João Lourenço e Joe Biden afirmando que a reunião “encerrou um ano verdadeiramente histórico e uma oportunidade para falar sobre o futuro da parceria EUA-Angola”.

O diplomata americano minimizou a presença de investidores de outros países no Corredor do Lobito afirmando haver espaço para todos.

Ele manifestou-se regozijado com a posição de Angola em relação à guerra na Ucrânia e entre Israel e Hamas afirmando tratar-se de uma postura que visa “ajudar a paz no mundo”.