O combate à doença da lepra em Angola devia ter uma outra atenção, segundo o secretário-geral da organização não-governamental (ONG), Solidariedade Evangélica – Sole Angola, Faustino Mandavela.
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A ONG que lidera um projecto voltado ao combate à lepra no país diz mesmo que a doença é bastante negligenciada em Angola.
Faustino Mandavela acredita que se a lepra recebesse um quarto de apoio financeiro destinado por exemplo ao programa de combate ao VIH/Sida, a doença seria erradicada.
«O dinheiro que se investe para a Sida se fosse para a lepra já tinha sido erradicada há muito tempo em Angola e nem precisava ser até a mesma quantidade nem que fosse um quarto com empenho que se tem com vontade erradicávamos a lepra, mas ainda neste país que cresce tempos pessoas com os pés a apodrecer», disse
Dados oficiais dão conta que até Dezembro de 2016, 850 pessoas estavam em em tratamento da lepra sendo Luanda, Benguela, Huambo e Huíla as regiões mais afectadas.
Para Faustino Mandavela é nestas regiões para onde estarão voltadas as atenções nos próximos dois anos.