Quem quiser sair aos fins-de-semana tem de deixar os seus bens mais preciosos na casa do vizinho.
No bairro Zango 4 da capital angolana a delinquência é insustentável dizem os moradores, a policia deixou de aparecer para acudir os populares. A Voz da América entrou na comunidade para constatar a realidade.
Roubos a pessoas que circulam pelo bairro, assaltos a residências é a realidade de todos os dias relatada pelos moradores do Zango IV em Viana.
Contudo à noite, os moradores não tem sossego. “Costuma haver muitos assaltos a noite", disse um morador.
Às vezes, para os amigos do alheio o horário para fazer das suas é indiferente, como conta este morador: "Ás 19 ou 20 horas, assaltos, roubos, a qualquer hora, os gatunos roubam, e com o bairro sem energia elétrica os bandidos aproveitam".
A situação é pior quando alguém tem de se ausentar de casa. Segundo um dos entrevistados da VOA, é obrigado a levar os pertences à casa do vizinho porque se não o fizer, quando regressar já não encontra as suas coisas.
"Basta você sair, a minha casa por exemplo está toda gradeada, quando você quiser sair, para ir visitar um parente no fim-de-semana tem que levar as coisas para a casa de uma vizinha que não vai sair, porque coisas como botija de gás, descodificador de TV, DVD são as coisas mais roubadas pelos gatunos porque são coisas que compram com facilidade; uma botija de gás por exemplo custa 15 mil cuanzas, ele despacha a 5 ou 10 mil cuanzas rapidamente".
Quanto à policia, os moradores dizem que há um ano que deixou de haver rondas policiais: “Antigamente os policias até faziam ronda mas há muito tempo que já não aparecem cá"
A VOA tentou contactar a administração do Zango e a policia da capital mas sem sucesso.
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Roubos a pessoas que circulam pelo bairro, assaltos a residências é a realidade de todos os dias relatada pelos moradores do Zango IV em Viana.
Contudo à noite, os moradores não tem sossego. “Costuma haver muitos assaltos a noite", disse um morador.
Às vezes, para os amigos do alheio o horário para fazer das suas é indiferente, como conta este morador: "Ás 19 ou 20 horas, assaltos, roubos, a qualquer hora, os gatunos roubam, e com o bairro sem energia elétrica os bandidos aproveitam".
A situação é pior quando alguém tem de se ausentar de casa. Segundo um dos entrevistados da VOA, é obrigado a levar os pertences à casa do vizinho porque se não o fizer, quando regressar já não encontra as suas coisas.
"Basta você sair, a minha casa por exemplo está toda gradeada, quando você quiser sair, para ir visitar um parente no fim-de-semana tem que levar as coisas para a casa de uma vizinha que não vai sair, porque coisas como botija de gás, descodificador de TV, DVD são as coisas mais roubadas pelos gatunos porque são coisas que compram com facilidade; uma botija de gás por exemplo custa 15 mil cuanzas, ele despacha a 5 ou 10 mil cuanzas rapidamente".
Quanto à policia, os moradores dizem que há um ano que deixou de haver rondas policiais: “Antigamente os policias até faziam ronda mas há muito tempo que já não aparecem cá"
A VOA tentou contactar a administração do Zango e a policia da capital mas sem sucesso.