Kwacha divide camponeses moçambicanos e comerciantes malawianos

Foto de arquivo.

Um dos camponeses questionou: “o metical aqui em Milange não está a chegar. Somos obrigados a usar o Kwacha, enquanto estamos em Moçambique, porquê?”

A moeda malawiana, Kwacha, continua no centro de divergências entre os camponeses da Zambézia e comerciantes do Malawi.

Esta semana, em pelo menos dois distritos por onde Filipe Nyusi passou, a população fez questão de reclamar a imposição da Kwacha por parte de comerciantes malawianos na aquisição de produtos na zona fronteiriça.

Sucede que, por causa da disparidade cambial, a imposição do uso da moeda malawiana penaliza sobremaneira os produtores moçambicanos. Um metical equivale a pelo menos 12 kwachas.

No último comício de Filipe Nyusi, um dos camponeses de Milange questionou: “O metical aqui em Milange não está a chegar. Somosobrigados a usar o Kwacha, enquanto estamos em Moçambique, porquê?”

Nyusi prometeu indigitar o Banco de Moçambique e as autoridades da indústria e comércio para trabalharem nas regiões fronteiriças, nomeadamente, Milange, para sensibilizar as comunidades sobre como lidar com estas questões.

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