Somalis são a presa fácil de uma polícia que procura travar a insegurança assediando os refugiados e residentes somalis em Nairobi na busca de alegados membros da al-Shabab
A Human Rigths Watch anunciou que oficiais da policia queniana submeteram a tortura, violaram ou prenderam arbitrariamente, mais de mil somalis por causa de suas origens étnicas.
Esses alegados abusos foram justificados como resposta a um aparentes ataques com granada num bairro de Nairobi predominante somali, e levados a cabo por militantes suspeitos com ligações ao grupo militante somali al-Shabab.
A Human Rights Watch indicou que a polícia levou a cabo 70 dias do que chamou de “terror” no bairro de Eastleigh em Nairobi. Os alegados abusos ocorreram entre Novembro e Janeiro, após a entrada há pouco mais de um ano de tropas quenianas no território somali para combater a al-Shabab.
A Human Rights Watch precisa que em adição aos alegados abusos, as autoridades quenianas forçaram o alojamento de um certo número de refugiados somalis em campos a nordeste do país.
Falando ontem para jornalistas em Nairobi, o pesquisador sénior para questões de refugiados da Human Rights Watch, Gerry Simpson, acusou a polícia queniana de “apelidar” as vítimas de terroristas e de as extorquir dinheiro.
“Todas as pessoas que entrevistamos disse-nos que a polícia as tratou de terrorista e parece que uma das razões pelo menos, para esses abusos, é de que policia assumiu em punir os homens, mulheres e crianças, por ataques cometidos por pessoas desconhecidas que teve lugar desde Outubro de 2011.”
As forças quenianas foram enviadas a Somália em Outubro de 2011 para garantir a segurança na fronteira comum a seguir a uma série de ataques e sequestros no território queniano atribuídos a al-Shabab. O grupo militante prometeu ataques no interior do território queniano em represália a incursão.
O porta-voz da polícia queniana Masoud Mwinyi disse que haverá sempre queixas contra a polícia e pela forma como levam a cabo as suas missões.
Mwinyi reconhece que alguns agentes da polícia podem ter ultrapassado os regulamentos quando lidam com questões de segurança.
“Nós reconhecemos também uma vez que podemos ter alguns incidentes de alguns agentes que sentem-se empolgados, ou que ultrapassam os limites dos seus mandatos.”
A organização dos direitos humanos entrevistou cento e uma pessoas. Noventa e seis delas eram refugiados documentados e o resto eram cidadãos quenianos de origem somali.
Gerry Simpson da Human Rights Watch diz que o que mais inquieta a sua organização é o facto de ninguém ter parado os ataques da polícia contra os residentes.
A Human Rights Watch apelou a Agencia dos Refugiados das Nações Unidas a recolher provas e reportar os abusos contra os refugiados e requerentes de asilo no Quénia.
O governo do Quénia tem prometido várias vezes investigar as acusações feitas contra as suas forças de segurança. Mas de acordo com a Human Rights Watch, até ao momento nenhuma acção considerada de séria foi tomada pelo governo.
Esses alegados abusos foram justificados como resposta a um aparentes ataques com granada num bairro de Nairobi predominante somali, e levados a cabo por militantes suspeitos com ligações ao grupo militante somali al-Shabab.
A Human Rights Watch indicou que a polícia levou a cabo 70 dias do que chamou de “terror” no bairro de Eastleigh em Nairobi. Os alegados abusos ocorreram entre Novembro e Janeiro, após a entrada há pouco mais de um ano de tropas quenianas no território somali para combater a al-Shabab.
A Human Rights Watch precisa que em adição aos alegados abusos, as autoridades quenianas forçaram o alojamento de um certo número de refugiados somalis em campos a nordeste do país.
Falando ontem para jornalistas em Nairobi, o pesquisador sénior para questões de refugiados da Human Rights Watch, Gerry Simpson, acusou a polícia queniana de “apelidar” as vítimas de terroristas e de as extorquir dinheiro.
“Todas as pessoas que entrevistamos disse-nos que a polícia as tratou de terrorista e parece que uma das razões pelo menos, para esses abusos, é de que policia assumiu em punir os homens, mulheres e crianças, por ataques cometidos por pessoas desconhecidas que teve lugar desde Outubro de 2011.”
As forças quenianas foram enviadas a Somália em Outubro de 2011 para garantir a segurança na fronteira comum a seguir a uma série de ataques e sequestros no território queniano atribuídos a al-Shabab. O grupo militante prometeu ataques no interior do território queniano em represália a incursão.
O porta-voz da polícia queniana Masoud Mwinyi disse que haverá sempre queixas contra a polícia e pela forma como levam a cabo as suas missões.
Mwinyi reconhece que alguns agentes da polícia podem ter ultrapassado os regulamentos quando lidam com questões de segurança.
“Nós reconhecemos também uma vez que podemos ter alguns incidentes de alguns agentes que sentem-se empolgados, ou que ultrapassam os limites dos seus mandatos.”
A organização dos direitos humanos entrevistou cento e uma pessoas. Noventa e seis delas eram refugiados documentados e o resto eram cidadãos quenianos de origem somali.
Gerry Simpson da Human Rights Watch diz que o que mais inquieta a sua organização é o facto de ninguém ter parado os ataques da polícia contra os residentes.
A Human Rights Watch apelou a Agencia dos Refugiados das Nações Unidas a recolher provas e reportar os abusos contra os refugiados e requerentes de asilo no Quénia.
O governo do Quénia tem prometido várias vezes investigar as acusações feitas contra as suas forças de segurança. Mas de acordo com a Human Rights Watch, até ao momento nenhuma acção considerada de séria foi tomada pelo governo.